quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Link da Resenha

A resenha do texto DESAFIOS CULTURAIS DA COMUNICAÇÃO À EDUCAÇÃO foi adaptado para os slaides o Prezi.



terça-feira, 12 de novembro de 2013


Desafios culturais da comunicação á educação.

O autor Jesús Martín-Barbero, doutor em Filosofia, teórico colombiano, pesquisador da Comunicação e Cultura e um dos expoentes nos Estudos Culturais contemporâneos. É autor do livro Dos Meios às Mediações e de vários artigos em revistas de comunicação e cultura (dois deles publicados por Comunicação & Educação2).
Em seu artigo Desafios culturais da comunicação á educação. Trás uma reflexão da importância da educação e comunicação de forma que possa ajudar a compreender que tanto a escola quanto o professor devem ultrapassar os obstáculos da visão que se tem de um saber compartimentado, entendendo que o mundo está em constante evolução e com isso, os jovens que nele vivem.
 “A escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais difusos e descentralizados. Essa diversificação do saber, fora da escola, é um dos desafios mais fortes que o mundo da comunicação apresenta ao sistema educacional.”
Analisar fórmulas para a compreensão da adequação dos veículos da mídia no apoio ao sistema educacional parte do questionamento de problemáticas no sistema que rege a educação do nosso país como, por exemplo, quais os pontos que a nossa educação tem que melhorar para termos um salto evolutivo nesse meio. Por mais que se pense em tecnologia e educação juntas, sempre haverá alguém para expor o quanto a tecnologia vem atrapalhando os métodos tradicionais de ensino, ou outros que expõem a dificuldade de alguns alunos ao acesso as redes de internet ou mesmo que inserir a internet na sala de aula seria desastroso, pois, não temos costumes e cultura o suficiente para ensinarmos nossos alunos a direcionar esse recurso para o seu bem estar, além de professores despreparados.
O autor também fala do processo de alfabetização mostrando a importância de se ter um olhar amplo sobre este processo, mostrando que o livro nunca perderá sua importância sendo a chave da alfabetização e ponto de chegada, questionando se a escola esta preparada e se será capaz de fazer também o livro se tornar ponto de partida para outro processo de alfabetização, a da informática e das multimídias.
Este novo processo tornaria os cidadãos críticos, de modo que soubessem ler o mundo e distinguir suas concepções sobre política, família, cultura e sexualidade, não sendo apenas meros receptores de uma mídia que usa “estratagemas para camuflar(...) seus interesses e fazê-los passar por opinião pública”.
Por isso o sistema educacional deve rever suas concepções de forma que torne seus alunos seres livres, capazes de ler e entender o mundo midiático, não se tornando alienados e dominados pelas idéias que circulam ao seu redor.

                                                                                          Por Débora Baptista




Fonte:


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DESAFIOS CULTURAIS DA COMUNICAÇÃO À EDUCAÇÃO


O autor Jesús Martín-Barbero é semiólogo, antropólogo e filósofo colombiano, um dos expoentes nos Estudos Culturais contemporâneos. É autor do livro “Dos Meios às Mediações.
Em suas reflexões ele traça um paralelo entre as informações produzida nas escolas,  educação/cultura, e as informações tecnológicas produzidas através das mídias. Ao problematizar essas questões, o autor, nos chama à atenção para o uso da tecnologia na educação. Manifesta em seu relato, através de um olhar crítico a sua percepção sobre a despreparação da escola e da sociedade em lidar com as novas informações. Com as mudanças ocorridas nos últimos tempos, a escola não se esforçou em acompanhar, compreender e utilizar as informações trazidas pelos alunos, se limitando a reproduzir um formato já ultrapassado de aprendizagem. Na verdade, o que o autor se refere e levanta a questão é que não adianta modernizar as instituições de ensino com tecnologias se não houver um preparo para usar este mecanismo e, principalmente, mudar a forma de lidar com estas informações. “(...) sou dos que pensam que nada pode prejudicar mais a educação do que nela introduzir modernizações tecnológicas sem antes mudar o modelo de comunicação que está por debaixo do sistema escolar”, escreveu o autor.
Nesta visão, o sistema educacional não propicia à escola a mudança que necessita para que a mesma possa contribuir com uma formação de qualidade. Já que o “modelo predominante é vertical, autoritário na relação professor-aluno e linearmente sequencial no aprendizado.” O autor descreve que ao introduzir tecnologias modernas neste modelo de escola, estará reforçando ainda mais a desigualdade social, pois cria ainda mais obstáculos para inserir a escola dentro da realidade na qual apresenta a sociedade.  O modelo pedagógico existente não será capaz de tirar a escola da inercia mesmo que tenha a tecnologia mais moderna, pois não são os meios, mas os problemas de comunicação que se apresentam no processo de aprendizagem entre professor-aluno. Pois, os jovens, por terem mais facilidade de entender e aprender as novas tecnologias e maior compreensão do tempo e espaço precisa ter acesso à nova linguagem que as novas tecnologias e os meios de comunicação apresentam na sociedade e das quais a escola não estão abertas para poder se relacionar de forma satisfatória com estes jovens. A escola usa os meios tecnológicos somente para ilustrar os conteúdos pragmáticos, não entendendo que ela deixou de ser o único lugar de produção de conhecimento, que existem outros saberes que circulam por outros meios e que ao entender isto, torna-se desafiador para o sistema educacional se adaptar ao mundo da comunicação. O autor também fala do processo alfabetizador que não pode, sem tirar a importância social do livro, acontecer sem levar em conta esta nova sociedade que se apresenta no campo da comunicação. Pois, segundo o autor “o livro não está acabando e não vai acabar, ao contrário, cada vez se vão ler mais livros, incluindo aí textos multimídias, que não são o contrário do livro, mas sim outro modo de escrita e outro objeto de leitura.” Entretanto esta leitura deve levar a uma construção de cidadão capaz de ler o mundo de maneira cidadã e que para isto o sistema educacional precisa capacitar este cidadão para ter acesso a esta diversidades de escritas, linguagens e discursos nos quais se produzem decisões que o diz respeito e das quais podem afetar sua vida na sociedade em que esta inserida.
Por tanto, a educação não pode acontecer de forma separada das novas tecnologias que se apresenta como forma de nova comunicação, a escola deve se entender que aprender a ler não é somente decodificar os códigos linguísticos, mas numa linguagem mais ampla, é construir uma escola onde se pode distinguir, entender, escolher, fortalecer, ponderar ou renovar novos conceitos, de como e onde se estabelece nossas concepções de vida. 
Assim, entendo que não adianta equipar as escolas com modernas tecnologias se não formar e preparar o professor para lidar com estas novas ferramentas pedagógicas. Pois já vimos que o mau uso pode sim acarretar na reprodução de cidadão alienados e resignados com o papel que a sociedade lhe impõe.
Todavia, se estas ferramentas forem bem aproveitadas pelo professor ele poderá ter em suas mãos um recurso pedagógico que facilitará muito o aprendizado escolar destes alunos, que são e estão inseridos num mundo de comunicação rápida e midiática, que sabe ler o mundo com um olhar mais apurado, só precisando que o professor o ajude a direcionar este olhar para que possa criar uma sociedade mais justa e cidadãos mais críticos dentro deste mundo cibernético.  

                                                                                                    Por Adriana Brum

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